EFT
EMOTIONAL FREEDOM TECHNIQUES
A EFT, também conhecida por tapping, foi adaptada a partir de uma outra técnica criada nos princípios dos anos 80 do século passado chamada TFT (Thought Field Therapy), criada por um psicólogo californiano recentemente falecido, chamado Roger Callahan.
O homem que pegou nesta TFT e a adaptou e desenvolveu e lhe deu inclusive outro nome, EFT (Emotional Freedom Tecniques), foi o engenheiro norte-americano Gary Craigh, também especialista em PNL, Programação Neuro-Linguística.
Embora a acupunctura seja milenar, a sua aplicação no Ocidente tem sido “reescrita”, estendida e adaptada, aplicando-se-lhe, para além de alguns conceitos e princípios da PNL também os da linguagem corporal, como forma aumentar a interacção mente-corpo, permitindo a obtenção de resultados mais rápidos e duradouros. Nesta nova ciência aplicada de cura, a par de outras terapias, admite-se que o ser humano não vive isolado e é muito mais do que matéria densa. Considera-se que o homem é um ser integrado e inseparável do todo e, muito importante, consequência directa dos seus pensamentos e sentimentos.
Como opera a EFT? Vimos que a EFT se baseia nos princípios da acupunctura. De facto assim é, só que não usa agulhas. Em seu lugar utiliza as batidas em pontos de acupunctura específicos situados em vários locais do corpo, ou seja, em pontos de acupunctura localizados na cabeça, no tronco e nas mãos (dedos e pulsos).
Contrariamente à acupunctura, e mesmo à TFT criada por Roger Callahan, que estipulam a necessidade de combinar vários pontos de acupunctura por cada doença ou problema que a pessoa está a enfrentar, a EFT utiliza as batidas dos dedos num único conjunto de pontos, pontos esses que são comuns a todos os problemas, sejam eles de natureza física ou emocional. Ou seja, a sequência ou sequências de batidas, são feitas utilizando sempre no mesmo conjunto de pontos de acupunctura qualquer que seja o problema que se queira tratar. E é aqui, neste característica, que reside um dos aspectos mais marcantes desta terapia: a sua simplicidade e poderemos dizer também, a sua portabilidade.
E digo portabilidade, porque pode fazê-la em qualquer lugar e em qualquer momento, sem estar dependente de rigorosamente nenhum condicionamento quanto ao espaço ou ao tempo. Nem sequer precisa de ter ninguém ao pé de si para levar a cabo uma sessão de EFT.
Contudo, em relação a este último aspecto, devo dizer que em situações mais complexas convém ser-se acompanhado por um terapeuta, o que é lógico, já que essas situações poderão ser difíceis de desagregar em blocos mais simples para poderem ser tratadas com mais eficácia. Só mesmo alguém profundamente conhecedor dos métodos e processos a utilizar em casos complexos poderá melhor ajudar as pessoas.
Outra das vantagens da EFT é que se aplica a tudo e mais alguma coisa. Embora esta afirmação seja perigosa porque poderá fazer a EFT parecer “milagreira”, poderei desde já descansar as pessoas porque não é o caso. Trata-se apenas de uma questão de eficácia, de resultados obtidos comprovados em dezenas de situações ocorridas um pouco por todo o mundo.
Dito isto, posso então acrescentar que qualquer que seja o problema por que esteja a passar, seja ele do tipo emocional ou físico, procure utilizar a EFT para o reduzir ou eliminar. Desde um simples sentimento de aborrecimento aos casos de depressão mais profundos ou dores de cabeça, dores musculares ou de articulações, poderá estar convicto de que a práctica acertada da EFT poderá aliviar ou eliminar os sintomas. Isso foi comprovado em percentagens muito elevadas, dificilmente reclamadas por outras terapias.
Gary Craigh, o fundador da EFT