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CONSCIÊNCIA VERSUS INCONSCIÊNCIA
Estar consciente é ser livre! Livre de qualquer tipo de amarras: seja em forma de convenções, dogmas, convicções e verdades absolutas, crenças, “obrigações”, mensagens de sucesso/fracasso, ter necessidade de uma parafernália de coisas materiais; seja em forma de pensamentos, sentimentos e emoções. Estar consciente não é somente estar atento e lúcido; significa também estar atento aos nossos próprios pensamentos, sentimentos e emoções que determinam o nosso comportamento e atitudes. Estar refém destes, leva-nos a reagir automaticamente, ou seja, inconscientemente aos factos do quotidiano, onde tudo se torna ameaçador, não nos permitindo avaliar se não se tratará de mera percepção distorcida. Estar consciente é processar os factos que vivenciamos, e estar atento às nossas reacções físicas e mentais.
Ao permanecermos inconscientes, tornamo-nos escravos de uma percepção errada em que é no exterior que se concentra todo o valor, e que somos vítimas das circunstâncias e das pessoas. O nosso comportamento (físico e mental) e atitudes limitam-se a repetir padrões e “heranças”, criando um círculo vicioso que alimenta o stress, a dor, o sofrimento, a confusão e o medo.
Quando inconscientes, temos uma vida castrada pelos nossos próprios constrangimentos e condicionamentos. Não há espaço para o movimento vertical para dentro de nós, de profundidade; limitamo-nos a ficar na horizontalidade, no que é superficial. Não reconhecemos que temos de operar uma mudança em nós, não assumimos a nossa responsabilidade neste processo, e sem mudança não há transformação. Desta forma vivemos numa luta constante de defesa e ataque, ou fuga.
Quando estamos conscientes opera-se a libertação das nossas capacidades – intuição, lucidez, perspicácia, inteligência, etc – parecendo-nos que ficam mais apuradas. O que antes era de capital importância, deixa de o ser.
A nossa capacidade de amar emerge, e como resultado naturalmente passamos a nos relacionar com toda e qualquer forma de vida de modo harmonioso, reconhecendo, respeitando, sustentando e aceitando as suas necessidades e características únicas, garantindo, assim, o seu direito de existir e de se realizar enquanto Ser.
A hipnoterapia e EFT constituem duas ferramentas que nos conduzem a esta libertação! Estamos então conscientes para gozar uma vida em pleno.
Virgínia Pires de Lima
15/Março/2014