Pequena Nota de uma Paciente

Pequena Nota de uma Paciente do Terapeuta

 

Foi com a Revolução Industrial iniciada no séc.XVIII na Grã-Bretanha que o sistema capitalista implementado na Idade Média foi catapultado como único regulador das sociedades. Assim, o que antes era realizado artesanalmente e em comunidade familiar passa a ter lugar em “fábricas” e efectuado por uma massa acéfala humana de homens, mulheres e crianças num corredor de produção, obrigados a trabalhar 16 horas por dia em condições infra-humanas. Não existiam laços de espécie nenhuma entre estes seres que se limitavam a sobreviver cada um por si.

 Hoje este sistema prevalece, e ainda mais refinado. As pessoas estão por si só: perdeu-se o sentido de partilha, de unidade, de fazer parte de um mesmo espaço universal, onde o respeito pelo outro é condição essencial e regulador de uma vida em pleno.

 Cada indivíduo está por sua conta e risco, um egocentrismo elevado, que se materializa num léxico recorrente e exclusivo – vitória/derrota, luta/sucesso, ganhos/perdas, competitividade, competição, lucro, controlo, … A rede há muito que foi lançada, e cada um de nós foi ficando refém desta perspectiva de vida que apelidam de realidade, mas que não passa de uma ficção tenebrosa.

 Cada actor desta ficção, seja ele principal ou secundário, encontra-se num estado alterado de [in]consciência, num desequilíbrio, em que o seu campo energético apresenta diversos e diferentes bloqueios. O stress, a ansiedade, a intranquilidade, a agitação não são mais do que registos que se tornam “palpáveis” a nível físico: surgem, então, as doenças.

 Doença é um conceito complexo e multifacetado. O conceito da medicina tradicional  localiza a doença dentro do indivíduo e define-a como um fenómeno isolado, com causas biológicas e [quase] sempre a ser tratado com medicamentos. Interessante será atentarmos no conceito antropológico: doença é uma forma de experiência humana como a felicidade, a tristeza, o luto, a morte. A literatura sobre sociologia médica em língua inglesa costuma diferenciar esses diferentes aspectos da doença com o uso de três termos distintos (que no inglês quotidiano são usados como sinónimos):

  • disease é a parte médica e técnica;
  • illness refere-se à experiência pessoal da pessoa doente e
  • sickness refere-se ao aspecto social e relacional da doença.

 Uma vida em pleno significa, primeiro, operarmos em nós o movimento vertical de profundidade para dentro de nós mesmos, e curar os desequilíbrios e os bloqueios energéticos que nos impedem de ter Vida.

 A terapia EFT e a hipnoterapia permitem-nos renascer e sair dessa vida zombie que cada um segue como um trilho já marcado à nascença.

 Descobrir e viver a vida em pleno é, não só, um acto de inteligência, mas fundamentalmente descobrir e viver o total, o absoluto, o perfeito.

Venha experimentar! Abra a sua mente e viaje pelos seus caminhos interiores; irá surpreender-se com o DESESCONDER de bloqueios, traumas, fobias, pessoas, coisas…

 

Anónima